Como foi exposto publicamente na última Assembleia de Professores do Município de Crato, fui recebido pelo Secretário Pedagógica e pela sua "assessora". Entretanto nada foi resolvido. Nossa conversa não evoluiu.
Infelizmente empenharam-se apenas em me dissuadir de minha resistência e me persuadir a aceitar a posição arbitrária e ditatorial da Diretora que insiste em exigir meu remanejamento.
Segundo eles, é preciso harmonizar a situação no ambiente de trabalho na Escola Liceu Diocesano. E quanto a isso estou plenamente de acordo. Entretanto não consigo entender por que essa harmonia só pode ser restaurada com o meu sacrifício, como se fosse eu uma espécie de "BODE EXPIATÓRIO"
Até parece que fazem uso do antigo "castigo exemplar" para intimidar os outros a aceitarem as péssimas condições de trabalho, às quais está submetida a classe docente do nosso Município. Embotados pelo medo de retaliação, algo constante no momento político epocal de nossa cidade, os professores enfraquecidos se calam, se submetem, se sujeitam.
Necessito dizer que estou cansado. Não consigo vislumbrar o termo dessa desagradável situação em que me encontro. Até porque com tristeza fui informado que colegas - talvez até alguns dos que, por muitas vezes, pediram e receberam minha humilde ajuda em alguns momentos relativos à situações de aprendizagem em suas turmas - foram depor contra minha pessoa defendendo a posição da Diretora. Isso muito me entristeceu. Que motivação os fez agir desse modo? Gostaria de entender. Contudo só posso dizer: "que pena!"
A Secretária de Educação infelizmente não se envolveu, não opinou, sequer esteve presente na reunião da qual saí desalentado, desmotivado, desestimulado e com a auto-estima um pouco abalada. Mas ainda me restam forças. Vou lutar mais um pouco. E lembrem-se caros colegas de Trabalho: hoje sou eu, amanhã poderá ser você. Se esse dia chegar, conte comigo.