De: Adelmir Barbosa
Depois
dos resultados negativos da última Assembleia Geral dos Servidores Públicos Municipais,
realizada dia 13 deste; realizou-se hoje (16/03) nova Assembleia para
rediscutir as mesmas propostas de aumento salarial, carga horária, assédio
moral, condições dignas de trabalho entre outros assuntos pertinentes às
categorias que formam o quadro de Servidores do nosso Município.
A Assembleia discorreu numa atmosfera extremamente tensa impregnada de
discursos exaltados que manifestavam abertamente a indignação e a insatisfação
dos servidores com relação a salários e condições de trabalho.
Depois da exposição de dados técnico-adminstrativo-financeiros do setor
de contabilidade da Prefeitura, feita pelos representantes do Governo Municipal,
foi realizado um momento de debate entre os servidores e os representantes do
governo. As perdas salariais, os casos de assédio moral, a situação de contratados,
a fila de espera dos classificáveis do último concurso, a ausência do secretário
de administração e da secretária de educação, o atraso no pagamento, entre
outros temas foram amplamente expostos em forma de questionamento.
Vale resaltar que proposta do Governo Municipal foi alterada de 7,97%
para 8% para os professores e permaneceu em 6% para as demais categorias. Essa
proposta foi unanimemente considerada inaceitável.
Diante da resistência do governo no atendimento das reivindicações e entre
momentos desagradáveis de ofensas, foi, então, declarado “Estado de Greve”. Foi,
portanto, marcada uma manifestação de teor pacífico, denominada de “dia D”, para
a próxima sexta-feira. Essa manifestação contará com dois momentos específicos:
passeata pelas ruas da cidade pela manhã e, à tarde, renegociação das
reivindicações.
A Assembleia foi concluída com a decisão de só se entrar em GREVE em
último caso.
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